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quarta-feira, 12 de março de 2014

Bombas de semente

O termo  foi usado pela primeira vez por Liz Christy, em 1973.
As primeiras granadas, ou bobas,  de sementes foram feitas a partir de balões cheios de sementes de tomate e fertilizantes onde eram lançadas sobre cercas em terrenos baldios em Nova York, transformando-os em verdadeiros oásis de flores.
Você também pode participar, transformando a cidade, tudo o que temos a fazer agora é lançar uma "bomba verde" em terrenos degradados de nossa cidade e, em seguida, voltar ao longo das próximas semanas para conferir o resultado.
Ingredientes:
*Argila
*Composto orgânico
*Sementes de sua escolha.
Preparo:
 Para cada 5 partes de argila, deve-se misturar uma de composto orgânico e uma de sementes. Misture os ingredientes e adicione água aos poucos até a mistura ficar homogênea. Por fim, basta apertar bem a massa que se formou, molda-la em pequenas bolinhas e deixar secar no sol por algumas horas até que a argila endureça.
Depois, é só jogar mundo afora!

3 horas de relaxamento total: paraíso na Terra!




Comece relaxando a partir da circunferência - é aí que estamos, e só podemos começar de onde estamos. Relaxe a circunferência do seu ser - relaxe o corpo, o comportamento, as atitudes. Caminhe de modo relaxado, coma de modo relaxado, ouça de modo relaxado. Diminua o ritmo de todo o processo. Não tenha pressa, não se afobe. Viva como se toda a eternidade estivesse à sua disposição - na verdade, está à sua disposição. Estamos aqui desde o princípio e continuaremos aqui até o fim; isso, se houvesse um princípio e um fim. Na realidade, não há princípio nem fim. Nós sempre estivemos aqui e aqui ficaremos para sempre. As formas vão mudando, mas não a substância; as roupagens vão mudando, mas não a alma. Tensão significa pressa, medo, dúvida. Tensão significa um esforço constante para se proteger, para ficar em segurança. Tensão significa preparar-se agora para o amanhã ou para a vida após a morte. Com medo do amanhã, você não conseguirá enfrentar a realidade; então, prepare-se. Tensão significa o passado que você não viveu, apenas contornou de alguma forma. E algo pendente, um resquício do que passou e que ainda o envolve. Lembre-se de uma coisa essencial sobre a vida: qualquer experiência que não foi vivida continuará à sua espera, insistindo: “Conclua-me! Vivencie-me! Complete-me!” Existe uma característica intrínseca em toda experiência, que é querer ser concluída. Depois disso ela evapora, mas enquanto estiver incompleta irá persistir, torturando-o e assombrando-o, atraindo a sua atenção. Ela diz: “O que você vai fazer a meu respeito? Ainda estou incompleta - conclua-me!”. Todo o seu passado espera sem conclusão, porque nada foi vivido realmente. Tudo foi contornado de algum modo, vivido parcialmente, sem entusiasmo. Não houve intensidade, não houve paixão. Você viveu como um sonâmbulo. Portanto, esse passado está pendente e o futuro causa medo. E esmagado entre o passado e o futuro está o presente, a única realidade. Você terá de relaxar começando pela circunferência. O primeiro passo é relaxar o corpo. Lembre-se, sempre que possível, de olhar o corpo, se estiver sentindo tensão em algum lugar - no pescoço, na cabeça, nas pernas. Relaxe essa parte conscientemente. Dirija a atenção para ela e convença-a, dizendo carinhosamente: “Relaxe!”. Ao se dirigir a qualquer parte do corpo, você notará que ela ouvirá e o obedecerá - trata-se do seu corpo! Com os olhos fechados, mergulhe no interior do corpo, desde o dedão do pé até a cabeça, procurando por qualquer lugar onde sinta tensão. Converse com seu corpo como se conversasse com um amigo: “Não há nada a temer. Não tenha receio. Eu estou aqui para cuidar de você - pode relaxar.” Bem lentamente, você aprenderá a lidar com seu corpo. Depois, dê mais um passo, um pouco mais profundo: diga à mente para relaxar. Se o corpo ouve, a mente também ouve, mas você não pode começar pela mente - tem de começar do início, não pode começar do meio. Muitas pessoas começam com a mente e fracassam. Tudo tem de ser feito na ordem certa. Se foi possível relaxar o corpo voluntariamente, também será possível ajudar a mente a relaxar da mesma forma. A mente é um fenômeno mais complexo. Quando você tiver confiança de que o corpo o ouve, acreditará mais em si mesmo. Agora até a mente conseguirá ouvi-lo. Levará um pouco mais de tempo com a mente, mas é possível. Quando a mente estiver relaxada, comece a relaxar o coração, o mundo dos sentimentos, das emoções - que é ainda mais complexo e sutil. Porém agora você está agindo com mais confiança. Sabe que tudo isso é possível. Se é possível com o corpo e a mente, também será com o coração. E só então, quando já tiver dado esses três passos, poderá dar o quarto. Poderá ir até o âmago do seu ser, que está além do corpo, da mente e do coração, que é o próprio centro da sua existência. E também será capaz de relaxá-lo. Esse relaxamento certamente traz uma alegria suprema, o máximo em êxtase, em aceitação. Você se sentirá pleno e jubiloso. Sua vida será como uma dança. Toda a existência está dançando, exceto o ser humano. Toda a existência está num movimento extremamente relaxado; o movimento existe, não há dúvida, mas é absolutamente relaxado. As árvores estão crescendo; os pássaros, cantando; os rios, correndo; as estrelas, se movendo; tudo está avançando de um modo bem relaxado. Sem pressa, urgência, preocupação ou desgaste. Exceto o ser humano. O homem passou a ser vítima da própria mente. Ele pode se elevar acima dos deuses e descer mais do que os animais. O homem possui um espectro enorme, é uma escada indo do mais baixo ao mais alto. Você caminha num determinado ritmo, isso se tornou habitual, automático. Agora, tente caminhar mais devagar. Buda costumava dizer aos discípulos: “Caminhem bem devagar e deem cada passo com muita consciência.” Se der cada passo com consciência, acabará andando mais devagar. Se estiver correndo, com pressa, se esquecerá disso. O corpo precisa ficar totalmente relaxado, primeiro, como uma criancinha. Depois é possível tentar atingir a mente. Avance cientificamente: primeiro o mais simples, depois o mais complexo e afinal o mais complexo ainda. Só então você conseguirá relaxar o âmago do seu ser. O relaxamento é um dos fenômenos mais complexos que existem. É muito rico, multidimensional. Todas essas coisas fazem parte dele: o desprendimento, a confiança, o amor, a aceitação, o seguir com o fluxo, a união com a existência, a ausência de ego, o êxtase. As pretensas religiões deixaram as pessoas muito tensas porque inspiraram culpa. Todo o meu empenho é em ajudá-lo a se livrar da culpa e do medo. Não existe inferno nem céu. Portanto, não tenha medo do inferno e não cobice o céu. Tudo o que existe é este momento. Você pode fazer deste momento um inferno ou um céu - isso é certamente possível -, mas não existe céu nem inferno em outro lugar. Inferno é quando você está todo tenso e céu é quando está relaxado. O relaxamento total é o paraíso.
Osho, em "Corpo e Mente em Equilíbrio". 
retirado de: http://www.palavrasdeosho.com/2014/01/tensao-e-relaxamento.html#ixzz2vlKYyqAE

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terça-feira, 11 de março de 2014

Li hoje no jornal Zero Hora!


 

David Coimbra: "Chora, macaco imundo". Colunista fala sobre racismo no futebol

Li hoje no jornal Zero Hora a coluna de David Coimbra e achei o máximo!Compartilho para ler e refletir!
Machiavel dizia:
“Todos veem o que tu pareces, poucos sentem o que tu és”.
Eu digo:
“Às vezes é bom começar com uma citação. Dá o peso da Verdade ao texto”.
Mas não estou sendo cínico. Acredito na máxima de Machiavel, que, de resto, era homem inteligentíssimo. Você sente o que você é. Você tem, em algum lugar do fundo do peito, uma ideia do que é a sua vida. Você tem a sua própria história incrustada na alma, e você precisa ser coerente com essa história, ou implodirá psicologicamente.
Por exemplo: aquele sujeito musculoso que espanca gays na rua. Ele passa a imagem de que é um machão, e é como todos o veem. Ele também quer acreditar que é assim, foi essa a história que construiu para si mesmo. Mas, nas profundezas do seu ser, ele sente um incompreensível desejo homossexual. E é por isso que ele bate nos gays: para expulsar um desejo que não deve sentir; um desejo que ele, mesmo sentindo, não pode reconhecer que sente. Porque, se reconhecer, estará sabotando a história que escreveu em sua alma e que apresenta com orgulho para os outros. O espancador de gays não chega a ser um gay frustrado, mas é uma pessoa que está sempre na iminência de se tornar incoerente com a sua própria história. Dramático.
Um país também tem uma imagem externa e uma história interna. Para o exterior, o Brasil construiu uma imagem de bonomia, de alegria, de tolerância e de felicidade. Durante muito tempo o brasileiro quis acreditar nisso, mas a história do Brasil teima em desmentir essa crença.
Vou citar um único fato que, como o desejo homossexual recôndito do machão, implode a história o Brasil de dentro para fora: por aqui houve 300 anos de escravidão. Fomos o último país a abolir a escravatura. E no Brasil não houve, como houve nos Estados Unidos, programas de integração dos ex-escravos na sociedade. E no Brasil as chamadas ações afirmativas são tardias, malfeitas e quase inócuas. E no Brasil nunca se produziu um filme como esse ganhador do Oscar que está em cartaz, “12 anos de escravidão”, que é uma exposição honesta e crua da história dos Estados Unidos para o mundo exterior. Este filme é como uma confissão. É como se o espancador de gays um dia admitisse: sim, eu sinto um desejo que não gostaria de sentir.
Os 300 anos de escravidão do Brasil são uma mácula horrenda que o Brasil jamais teve coragem de expor. Uma culpa nunca expiada. E, mais do que mácula e culpa, é um episódio definidor do caráter e da história do brasileiro. Por isso, toda reação a manifestações racistas será bem-vinda no Brasil. Ser chamado de gringo ou de alemão nunca foi pejorativo. Chamar alguém de macaco é ofensa no mundo inteiro, pela conotação histórica que a palavra ganhou. Pelo que o homem branco fez com o homem negro.
Torcedores gremistas juram não estar sendo racistas quando cantam para os colorados “chora, macaco imundo”. Está bem. Vou acreditar que não sejam, sou um crédulo. Mas a palavra é racista. É uma injúria eterna e universal, quando dita para um homem negro. É preciso evoluir até no xingamento. A torcida do Grêmio bem pode encontrar uma forma mais civilizada de agredir o tradicional adversário.

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